O sonho.

Vou contar-vos o sonho que tive hoje... Estava na terra dos meus pais, perto da casa da minha avó. Na horta ao lado da casa o meu pai e o meu tio discutiam sobre qual a melhor forma de tirar batatas. A uns 50 metros de distância está um cão de raça serra-da-estrela, e um pouco mais atrás, escondidos no meio do mato, estão dois sujeitos com ar de agentes do F.B.I.. Estão os 3 interessados em algo que se encontra perto da entrada da horta e que venho a descobrir ser uma cadela que se encontra a dormir. Não conheço a cadela de lado nenhum mas sei que a trouxe para ali porque era parecida com o cão da minha avó (não ten. Os agentes parecem ter medo de se aproximarem mas, de alguma forma, sei que a cadela é importante para eles e então vou buscá-la e levo-a a eles. Eles colocam-na na sua carrinha preta e vão-se embora. Entretanto estou na eira da minha avó, deitado em cima de algo que não consigo identificar, a olhar para o céu, e há crianças a praticarem golpes de artes marciais na planta dos meus pés, sendo que isso não me incomoda. Ainda é de dia mas o céu está azul-escuro e vêem-se mais estrelas do que de noite. De repente avisto algo... a uma distância que não consigo precisar está uma mota de corrida prateada, que se desloca como um satélite a baixa-altitude. Alerto as pessoas à minha volta mas elas parecem não ter a certeza do que se trata. Digo-lhes para não a perderem de vista enquanto vou à casa da minha avó buscar a máquina fotográfica porque era muito fixe colocar aquilo no blog. Quando entro à pessoas a ouvir o terço, quando saio estão a coscuvilhar sobre um sujeito qualquer lá da terra. De volta à eira a mota ainda não tinha desaparecido mas estava cada vez mais longe. Ao tentar fotografá-la reparo noutro objecto voador que passa perto dela mas em direcção oposta... Uma outra mota!! Desta vez era uma DT e a sua trajectória parecia ser uma espiral descendente. Estão todos espantados a olhar para o céu e então noto que a mota começa a descer mais rapidamente e na nossa direcção (ela vem a flutuar, não como se estivesse a andar). Tentamos fugir mas ela parece segui-nos... e passádos alguns segundos... BUUUUMMMM!!! A mota cai mesmo no meio da eira mas, em vez de fazer uma enorme cratera, ressalta e volta a cair mais algumas vezes no mesmo sítio, como se fosse uma espécie de borracha metálica. Ficam todos a olhar para aquilo e uns para os outros sem saberem o que dizer e então eu grito... "ESTÃO A VER??? EU NÃO VOS DISSE???". Depois o meu despertador toca (coisa rara porque eu costumo acordar antes disso e desligo-o) e fico com aquela sensação de "Bolas!! Agora é que ia ficar bom!!".

Só espero que não passe por aqui nenhum psiquiatra...


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