O Amor é nobre.

Aqui há dias vi a reportagem da SIC sobre a nobreza (duques, marqueses, etc. e tal) em Portugal (. Enquanto a via ocorreu-me que o amor verdadeiro, aquela pessoa ideal, não é fácil de encontrar (se é que existe). Podia enumerar várias razões para tal facto mas a primeira que me ocorre é a geográfica. Existem biliões de pessoas no mundo e, por razões geográficas, não nos é possível conhecer todas, certo? A verdade é que a maior parte das pessoas acabam por se juntar/casar com outras pessoas que vivem perto relativamente perto delas. Ora, se não conhecemos todas as pessoas do mundo, como é que podemos ter a certeza que a pessoas com quem estamos é ‘aquela’? Qual é a probabilidade da pessoa ideal para nós viver perto de nós e de nós a conhecermos durante o nosso dia-a-dia como parece acontecer na esmagadora maioria dos casos? Isto poderia levar-nos a toda uma teoria sobre o amor verdadeiro não existir, etc. coisa e tal, mas eu prefiro seguir noutra direcção. E sigo pela espantosa capacidade que a nobreza ter no campo da procura do amor perfeito. Sim, porque eles conseguem sempre encontrar o parceiro ideal mesmo que ele esteja noutro país, e o mais incrível é que ele é (quase) sempre da mesma classe social que eles. Se há coisa que se vê nas revistas cor-de-rosa é cabeçalhos como “Príncipe não-sei-das-quantas casa-se com princesa ou duquesa ou outra ‘esa’ qualquer de não-sei-de-onde.”. E a probabilidade de não serem da mesma classe social é tão pequena que quando acontece dá logo origem a contos de fadas como o da Cinderela. Mais, depois vêm para as revistas mostrar o quão perfeito é o seu casamento, os seus filhos, etc.
Portanto, Santo Graal o tanas! Ninguém me convence que o que os Templários andavam realmente a esconder era a fórmula para o ‘amor perfeito’. E não sei onde é que o raio da nobreza o tem escondido mas se eu apanho um deles!...