terça-feira, fevereiro 19, 2008

Vê-se com cada coisa!...

Trabalhar na rua (salvo seja :P) não tem só desvantagens como a molha que apanhei ontem. Também existem vantagens, sendo que uma delas é ver coisas que o nosso cérebro simplesmente não consegue ignorar e que dificilmente veríamos fechados num escritório. Ficam dois exemplos muito recentes:

- Imaginem uma pequena praceta onde a nossa voz ecoa de uma maneira bastante audível. Num canto dessa praceta estão alguns carros estacionados. Pensando estar abrigado por esses carros está um senhor a fazer a chamada mijinha, com uma mão no material e outra a segurar um cigarro e um telemóvel ao ouvido enquanto fala para este em altos berros. Lindo!

- Perto dessa praceta passa uma ribeira. A ribeira não tem qualquer protecção sendo extremamente alguém mais distraído cair lá para dentro. No caminho paralelo à ribeira vão dois bêbados encostados um ao outro, tipo gémeos siameses. Ao passar por eles ouvem-se coisas como “Agarra-te a mim senão caímos!” e “Temos de te ir levar a casa primeiro e depois vamos à minha.”. Duplamente lindo!



5 comentários:

lélé disse...

É um facto!... Agora, que não estou mais presa naquele cemitério, vejo coisas, que já não me lembrava que existiam, ou nem conhecia!...

Essa dos dois bêbados está demais!... Também tive esse diálogo com um amigo, há muitos anos e sem qualquer bebedeira...

Atlantys disse...

APANHEI-TE!!! =D

sendo extremamente alguém mais distraído cair lá para dentro

Esta frase quer dizer exactamente o kein? Muahahahahahaha

;-)***

Rice Man disse...

Lélé... É caso para dizer "Não há vida como a do campo!" ou neste caso "...como a fora do escritório!". :)

Aquela dos bêbados parece um sketch dos Malucos do Riso mas aconteceu mesmo. :)

Atlantys... Pois apanhaste! :) O que falta aí é um 'fácil' a seguir ao 'extremamente'. Adiantei-me ao meu próprio pensamento. :P Mas tu estás a rir-te e fizeste exactamente o mesmo no teu comentário ao meu comentário do teu comentário no último post no OVERDOSE. :D Ora vai lá ver! ;)

Vera Isabel disse...

oh ceús! meu coitadito. é que eu sou uma rapariga que não aguenta essas cenas. traumatizam-me.
por mim, viveríamos num país de algodão doce cor-de-rosa, com póneis saltitantes.

Rice Man disse...

Arya... :D Isso do algodão doce e dos póneis fez-me lembrar uma parte da peça de teatro "A Bíblia: Toda a palavra de Deus (sintetizada)"! Tens de ir ver. ;)

Essas cenas não me traumatizam nem um pouco. Aliás, eu encaro-as como "o país real". :)