Ontem acendeu-se uma luz que não devia acender-se no meu carro, tive de o deixar na oficina e ficaram de me telefonar para me dizerem qualquer coisa sobre qual era o problema, se tinha arranjo, quanto seria, etc., etc.. Quando o meu telemóvel tocou à tarde assumi que fosse da oficina e atendi sem sequer ver quem era.... e aconteceu mais ou menos isto:
(...)
Outra pessoa - Boa tarde! É o senhor XXX (eu)?
Rice Man - Sim...
Outra pessoa - Sr. XXX, é por causa do carro que ficou na oficina...
Rice Man - Diga, diga!...
Outra pessoa - Estou a telefonar para saber se já sabe qual é o diagnóstico do carro e em quanto vai ficar o arranjo.
Rice Man - O diagnóstico?!...
Outra pessoa - Sim. Ainda tem muitos carros à frente do meu?
Rice Man - Desculpe, não percebi!?... ("eu é que devia estar a fazer estas perguntas", pensei eu)
(...)
Nessa altura tirei o telemóvel do ouvido e olhei para o mostrador...
Rice Man - ?!?!?!?!?!?! ...YYY (nome da outra pessoa)... estás te a passar ou quê?!
A outra pessoa faz o mesmo que eu e vê bem para quem ligou...
YYY - Eh pá, desculpa XXX! Tu tens o mesmo nome que o meu mecânico!!
:DDD
O YYY é um amigo meu que se mudou para o norte e que já não vejo há largos meses. Qual era a probabilidade desta conversa ter acontecido da maneira que aconteceu? Ínfima! Infimérrima!!! E no entanto aconteceu. Isto só prova que as conversas parvas são uma coisa muito poderosoa e que nada se atravessa no seu caminho! Nem probabilidades, nem distâncias, nem tempo, nem nada! :D